Varejo ampliado pode ter crescimento de 4,8% em 2018

Destaque negativo ficou para o segmento de papelarias e livrarias, com a maior queda mensal em outubro (-7,4%).

De acordo com previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o varejo ampliado deve ter alta de 4,8% em relação ao ano passado, o segundo crescimento anual consecutivo. A CNC revisou a projeção, que antes era de 4,5%, após os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de outubro, divulgada nesta quinta-feira, 13 de dezembro, pelo IBGE.

Segundo a Divisão Econômica da Confederação, os avanços no faturamento ao final do ano serão garantidos pela inflação sob controle, pela tendência de recuo nos juros ao consumidor e pelo resgate gradual do ritmo de avanço do mercado de trabalho.

Para o ano que vem, a CNC estima que o crescimento do varejo ampliado deva ser de 5,5%, confirmando a trajetória de recuperação da economia.

Queda em outubro, mas avanços na comparação anual

Na comparação mensal, todos os segmentos que compõem o varejo ampliado apresentaram recuo de 0,2% no mês de outubro em relação a setembro. Apesar da segunda retração mensal seguida, as perdas não neutralizaram o avanço dos três últimos meses, já que, em agosto, o setor teve crescimento de 4,2% em relação a julho. “Nesse sentido, as quedas nos dois últimos meses sugerem ajustes pontuais no ritmo de vendas após o fim dos saques de recursos do PIS/Pasep, que injetaram R$ 10,1 bilhões no varejo”, afirmou o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.

Já em relação a outubro de 2017, o varejo ampliado registrou crescimento de 6,2%, o décimo-oitavo consecutivo, destacando-se as altas de 20,1% nas vendas reais do comércio automotivo (a maior para meses de outubro desde 2012), e de 7,8% nas lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (maior taxa para meses de outubro desde 2013).

Livrarias: destaque negativo

Entre os destaques negativos, o segmento de papelarias e livrarias registrou a maior queda mensal na série com ajuste sazonal, -7,4% em outubro. “A sexta queda consecutiva no volume de vendas e a maior desde dezembro de 2014 (-7,3%), reflete a clara reestruturação do segmento com importantes players setoriais passando dificuldades financeiras”, disse Fabio Bentes.

Acesse o estudo completo da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), no link abaixo:

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Fonte :http://cnc.org.br/noticias/economia/varejo-ampliado-pode-ter-crescimento-de-48-em-2018

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