Depois de o Walmart fechar o seu marketplace no Brasil, outro grande varejista vai encerrar as operações online. A Rede Dia, varejo supermercadista, confirmou ao E-Commerce Brasil que, a partir do dia 31 de maio, não fará mais vendas online.
“A rede Dia informa que encerrará a operação de seu comércio eletrônico Dia Delivery (www.dia.com.br) a partir de 31 de maio de 2019. O processo de realocação da equipe dedicada a este canal para outras áreas da companhia já foi iniciado”, informou, em nota ao site.
A empresa não explicou quais são as razões pelas quais decidiu acabar com a sua operação online, mas afirmou que “está ciente da representatividade do e-commerce e espera retomar em breve suas atividades no ambiente digital”.
De acordo com a varejista, a decisão tem o intuito de trabalhar com “ainda mais afinco” no processo de melhoria e reestruturação das lojas físicas no país.
A companhia reiterou, em nota, que mantém forte atuação no Brasil com mais de 1,1 mil lojas espalhadas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
O Serviço de Atendimento ao Cliente da rede, pelos telefones 4002-1080 ou 0800-775-1080, atenderá todas as demandas dos consumidores em relação às vendas após 31 de maio.
A notícia do encerramento do marketplace da Rede Dia no Brasil, coincide com o fechamento nos últimos 12 meses de 133 lojas franqueadas. No primeiro trimestre de 2019 foram fechadas 38 unidades franqueadas.
A marca com sede na Espanha segue a tendência atual de grandes franqueadores brasileiros de migração de pontos do modelo de franquia, para o formato de lojas próprias.
O Presidente da Associação Brasileira de Franqueados – Asbraf, Dr. Raul Canal, afirmou que “Vários ex-franqueados da marca Rede Dia tem nos procurado buscando apoio e orientação. Estamos acompanhando esse processo de migração de lojas franqueadas para lojas próprias de franqueadores, atentos para que os pequenos empreendedores que investiram no modelo de negócio franquia empresarial na condição de franqueados, não sejam vítimas da ganância de franqueadores mal intencionados”
