Starbucks e outras varejistas são afetadas por ataque cibernético

Rede de cafés enfrenta dificuldades para gerenciar operações, como escalas de trabalho e controle de estoques, em unidades nos EUA

A Starbucks, a rede britânica de supermercados Sainsbury’s e outras varejistas foram afetadas por um ataque cibernético contra um grande provedor de tecnologia de cadeia de suprimentos. As empresas estão enfrentando dificuldades para gerenciar operações, como escalas de trabalho e controle de estoques.

Blue Yonder, uma das maiores fornecedoras de software de cadeia de suprimentos do mundo, informou na segunda-feira (25) que está trabalhando para restaurar os serviços após o ataque ocorrido na semana passada, que causou interrupções nos sistemas usados por seus clientes. A empresa disse que ainda não possui um cronograma para a restauração completa dos serviços, e que o ataque não afetou sistemas executados em plataformas baseadas em nuvem pública.

A Starbucks afirmou que o ataque de ransomware afetou as lojas próprias da rede na América do Norte. O incidente prejudicou a capacidade da empresa de pagar os baristas e gerenciar suas escalas, obrigando os gerentes das cafeterias a calcular manualmente os pagamentos dos funcionários. Por enquanto, a Starbucks está pagando os funcionários com base nas escalas programadas. A empresa garantiu que os baristas receberão posteriormente o pagamento correto por todas as horas trabalhadas.

No Reino Unido, as redes de supermercados Sainsbury’s e Morrisons recorreram a planos de contingência para manter suas operações em funcionamento.

A Morrisons, com cerca de 1,6 mil lojas de conveniência e 500 supermercados no Reino Unido, informou que a interrupção afetou seus sistemas de gestão de armazéns para alimentos frescos e produtos perecíveis. Segundo um porta-voz da Morrisons, a empresa está operando de forma satisfatória com seus sistemas de backup e trabalhando para atender os clientes em todo o país.

A Sainsbury’s, que possui 600 supermercados e mais de 800 lojas de conveniência, disse que está em “estreito contato” com a Blue Yonder e que implementou processos de contingência.

A Blue Yonder, de propriedade do conglomerado japonês Panasonic, desenvolve softwares para empresas de varejo e fabricantes gerenciarem operações como armazéns, transporte e devoluções. Entre seus clientes estão empresas como Kroger, Albertsons, Procter & Gamble e Walgreens, que não responderam a pedidos para comentar o assunto.

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