Márcio França conheceu o rico trabalho de mestres-artesãos, artistas e gastrônomos de todo o país
A riqueza cultural e artística do Brasil sintetizada no trabalho de 500 mestres- artesãos, artistas e gastrônomos dos quatro cantos do país. Este é o retrato do 18º Salão do Artesanato Brasileiro – Raízes Brasileiras, visitado nesta quarta-feira (28), no Pavilhão da Bienal de São Paulo, pelo ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.
Ele comemorou a retomada do evento depois de quatro anos. “O Salão do Artesanato é uma referência nacional, muito aguardada pelos artesãos, que mostram e vendem suas peças.”
França assistiu à apresentação de músicos brasileiros, que prestaram homenagem à Rolando Boldrin, ícone da música caipira, e depois percorreu os estandes, que impressionaram pelo mix de brasilidade, beleza e qualidade.
Artesãos, ceramistas, rendeiras, bordadeiras, artistas populares, artesãos indígenas, quilombolas e artistas plásticos mostram sua arte em cerâmica, barro, argila, madeira, fios, capim, palha, metais, tecidos e outros materiais transformados em rendas, bordados, esculturas, utilitários, objetos de decoração, acessórios, confecções, móveis, além de gastronomia típica e apresentações musicais com ritmos de todas as regiões do Brasil.
O artesão Marcos Alexandre dos Santos veio de Careiro Castanho, do Amazonas. Pela primeira vez expondo em São Paulo, ele reconhece a importância de eventos como o Salão do Artesanato. Com 32 anos, é artesão desde a infância, confeccionando bolsas, cestos, vasos, entre outros objetos, com fibras de cipó ambé. “É uma oportunidade de apresentar nosso trabalho e fazer negócios.”
Em parceria com o Programa do Artesanato Brasileiro – PAB, vinculado ao Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (MEMP) foram selecionados, em 22 estados e no Distrito Federal, os melhores trabalhos artesanais para exposição e venda. O Salão conta também com o apoio da CAIXA e a participação do SEBRAE Nacional, com os premiados no Top 100 2024 e a Confederação Nacional de Artesãos (Conart).
A centralização de cadastro de artesãos é feita pelo Programa do Artesanato Brasileiro – PAB, que, por meio das Coordenações Estaduais, realiza o cadastramento e certificação dos artesãos em todo o Brasil.
Segundo dados do PAB, o maior número de artesãos é do estado do Ceará, com 21.251 cadastrados; seguido por Bahia com 18.382; Alagoas, com 17.115; Rio de Janeiro com 17.652 e Pernambuco com 14.860. São Paulo tem 9.735 artesãos cadastrados na base do SICAB e o estado com o menor número é Amapá com 1066 artesãos.
O evento também foi prestigiado pelo secretário nacional e pela diretora de Artesanato e MEI do MEMP, Milton Coelho e Bete Bacelar, respectivamente; pela primeira-dama da Paraíba, Ana Maria Lins Sales, entre outras autoridades.
SERVIÇO – O evento é gratuito e prossegue até 1º de setembro, das 11h às 21h, no Pavilhão da Bienal – São Paulo.
www.salaodoartesanato.com.br
Fonte: GOV.BR