Caixa vai aderir ao ProCred 360, voltado a microempreendedores

ProCred 360

A novidade estará disponível aos clientes a partir de 1º de agosto, segundo o ministro do Empreendedorismo, Márcio França

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta 3ª feira (30.jul.2024) que passou a fazer parte do ProCred 360. A medida ficará ativa aos clientes do banco a partir da próxima 5ª feira (1.ago.2024). A informação foi confirmada pelo ministro do Empreendedorismo, Márcio França.

O programa está disponível desde 15 de julho, mas só o Banco do Brasil começou a operar desde então. Segundo o ministro, o Itaú também deve fazer parte da lista de instituições nas próxima semanas.

A demora das instituições à adesão se dá na adaptação digital do sistema individual de cada banco, segundo França.

“Cada um tem que fazer um programa. Uma coisa é ter uma agência bancária que atende 1.000 clientes, mas estamos falando de milhões”, explicou.

A iniciativa é voltada para MEIs (microempreendedores individuais) e microempresas que faturam até R$ 360 mil. Mulheres empresárias podem obter 50% do faturamento do ano anterior em crédito.

O ProCred360 é um dos eixos do Acredita, iniciativa que oferece crédito e permite a renegociação de dívidas para pequenos negócios, anunciado pelo governo federal em abril. Os bancos tiveram um prazo de 2 meses para aderir à iniciativa.

Trata-se de uma modalidade de crédito direcionada aos empreendedores não atendidos pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) efetivamente. O programa tem potencial para alavancar R$ 12 bilhões em empréstimos.

  • Público-alvo: MEIs e microempresas;
  • Como: o crédito deve ser solicitado direto no banco. O pagamento será feito em até 60 vezes. O FGO (Fundo Garantidor de Operações) garantirá R$ 4 bilhões;
  • Taxa de juros: taxa Selic + 5% ao ano;
  • Condições de crédito: as empresas lideradas por mulheres podem pegar empréstimos com valores equivalentes a 50% do faturamento do negócio no ano anterior. O limite de crédito das demais empresas é de até 30% do faturamento do ano anterior.

Fonte: Poder360

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